As tendências do mercado para 2021 em um momento impactado pela COVID-19

11/5/2021
Escrito com ♥ por
nataliafigueiredo

Trouxemos uma pesquisa feita pela agência BBRO com insights e tendências importantes para o ano de 2021, marcado pela incerteza e muitas mudanças

A agência BBRO realizou uma extensa pesquisa sobre as tendências do comportamento do consumidor para 2021, porém levando em conta o impacto da pandemia e a compilou em um ebook. Hoje vamos trazer um resumo, e caso queira baixá-lo, o link estará disponível no fim do post. 

1- O consumo de informações mudou

O primeiro tópico traz a importância da praticidade e do UX. Uma boa experiência do usuário engloba não apenas um layout bonito e novas funcionalidades, mas o que o consumidor espera e necessita. 

Segundo o Google, 94% dos usuários de smartphones procuram por informações em seus aparelhos enquanto estão em meio a tarefas, e 80% dos brasileiros que possuem esses aparelhos os usam para saber mais sobre algum produto ou serviço que querem comprar. 

Entender esses dois dados é extremamente importante para construir uma estratégia que esteja adequada aos dias de hoje e ao comportamento do consumidor. Como o próprio dado representa, um desses padrões de comportamento já observado é o Mobile First. 

Cada vez mais pode-se ver que os sites são majoritariamente acessados por smartphones, assim, saber adaptar seu conteúdo para o mobile é essencial para a aceitação do seu público e acompanhar as suas tendências de comportamento. 

2- Conteúdo é a peça-chave 

O Marketing de conteúdo não é mais uma super novidade. Porém, o que de fato muda, são os interesses e novamente, o que o público espera das marcas. O ambiente digital é extremamente competitivo, afinal, são milhões de informações e marcas buscando a atenção do usuário o tempo todo, e por isso, é tão importante entender como se conectar e como gerar relevância para quem te acompanha. 

Segundo o Euromonitor, 69% dos profissionais esperam que os consumidores se importem mais com a sustentabilidade do que antes da COVID-19; 46% dos consumidores valorizam experiências virtuais online, 29% dos consumidores participam de movimentos políticos e sociais e 51% citou “tempo para atividades pessoais” entre suas três principais prioridades. 

No ambiente das redes sociais, como falamos, a competição é intensa, exigindo das empresas, mais do que um conteúdo trivial, mas informações de fato, relevantes e principalmente, verdadeiras. Nesse momento, investir em plataformas confiáveis de dados pode ser extremamente útil. 

Por fim, existem mais dois tópicos que já estão em alta e assim devem se manter: a representatividade - pelo simples fato da necessidade das empresas de se envolverem com questões além do lucro, como foi no caso da PL 504/2020 - e vídeos. Eles são poderosas ferramentas de persuasão e possuem uma taxa de retenção superior à de fotos. Um exemplo disso é o Tik Tok.

3- Tempo é um dos bens mais preciosos

A noção de tempo no ambiente virtual é diferente do offline. Um minuto de anúncio demora uma eternidade - inclusive ao se encontrar nessa situação, algumas pessoas saem da página ou usam adblock para isso. Quando comparada à vida real, essa noção muda, mas tem ficado cada vez mais próxima da noção de tempo do ambiente digital. Isso faz com que haja maior exigência do consumidor por um serviço imediatista. 

Atualmente, os consumidores consideram a entrega ágil como fator decisivo para a compra e estão dispostos a pagar mais caro por isso, principalmente no momento da pandemia. Além da entrega, espera-se resultado rápido. Termos como “como emagrecer rápido” possui um volume de buscas 7 vezes maior que “profissional de nutrição”. E, por fim, o dinheiro não poderia ficar de fora. Uma das coisas mais desejadas é o dinheiro rápido. A procura por “ganhar dinheiro mais rápido” é 4 vezes maior que opções de renda extra, cursos de empreendedorismo ou finanças. Inclusive, um dos nossos posts mais acessados é justamente como monetizar o canal do Youtube, comprovando na prática, mais uma dessas tendências citadas. 

4- Os padrões de consumo mudaram, e muito

A pandemia obrigou todos a se reinventarem, e se adaptarem ao momento. Uma das maneiras mais populares encontradas pelas empresas foi o delivery, que, diga-se de passagem, foi muito bem aceito. Segundo a Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, houve um aumento de 94,67% nos gastos com aplicativos de entrega, como iFood, Rappi e Uber Eats. Além disso, em São Paulo houve um crescimento de 700% em instalações de app de entregas. E, na capital paulista, o delivery de compras aumentou 59% em abril de 2020, em comparação com o período anterior ao isolamento social. 

Pode-se ver hoje que o serviço de entrega deixou de ser algo exclusivo a grandes empresas e opcional. Atualmente, até os pequenos negócios locais precisaram se adequar ao novo normal e ver o delivery como parte fundamental do empreendimento. 

5- Home Office é a bola da vez

Por fim, o último comportamento corporativo frente ao Coronavírus não é visando o público final, mas sim, os colaboradores. As empresas mudaram suas estratégias tanto externas quanto internas. Dentre essas mudanças, o home office foi a principal. Segundo o Euromonitor, 64% dos profissionais acreditam que o home office deixará de ser apenas uma tendência e será uma mudança permanente, 46% valoriza as experiências virtuais online e mais de 70% acredita que o maior foco nos estilos de vida terão peso forte no pós pandemia. 

Nesse momento mais “caseiro”, muitas pessoas repensaram seus ritmos, suas rotinas, se acostumaram a ficar mais próximos das pessoas que moram junto. Com certeza ele será marcado por outra reinvenção do mercado frente às mudanças. A máxima que passamos a maior parte da nossa vida no escritório não cabe mais.


Qual dessas tendências você já estava de olho? E qual te surpreendeu?Para ver mais dados da pesquisa, aqui está o link para baixar o ebook!