As mulheres foram as mais afetadas pela pandemia, e o setor tecnológico pode ser um fator de grande mudança para que elas encontrem uma porta de saída das dificuldades e outra de entrada para o sucesso.
Porém, quebrar as barreiras da desigualdade não é tão fácil, e existem fatores que tornam a presença e liderança feminina no setor tecnológico tão escassa. Segundo a pesquisa latinoamericana Women In Technology, os principais motivos são:
Além desses fatores, mais um dado mostra que a desigualdade está na escolha da graduação: em 60% de formandas brasileiras, apenas 23,9% das mulheres se formam em cursos de engenharia.
Junto a isso, 47% das mulheres não se veem representadas no setor tecnológico, o que faz com que se afastem da função e dos cargos mais altos. Além disso, por causa das exigências impostas pela sociedade desde pequenas, as mulheres tentam 20% menos vagas que homens, por entenderem que precisam completar 100% dos requisitos, enquanto eles buscam posições em que preenchem apenas 60% dos requisitos.
As mulheres representam 50% do mundo, mas geram apenas 37% do PIB, o que torna claro não apenas a desigualdade, mas também a oportunidade que o mercado deixa passar. Existem diversas vantagens de criar mais espaços para presenças femininas. Uma delas é que mulheres tendem a ser mais organizadas, focadas e possuem a capacidade de atender a demandas diversas sem grandes dificuldades.
Além disso, as empresas que possuem mais diversidade em sua equipe são 21% mais propensas a terem lucratividade acima da média, segundo pesquisa da McKinsey.
Em 2018, as mulheres gastaram 40 trilhões de dólares, o que demonstra grande poder de compra e com uma equipe feminina, é possível entender mais a fundo como o público se comporta e o que as move.
A falta de representatividade feminina desencoraja aquelas que sonham com cargos de liderança de tecnologia. E sabendo disso, trouxemos 3 grandes personalidades para você se inspirar e não perder de vista!
Uma das líderes da empresa Dock, Auziane possui ampla experiência e conhecimentos em programação, construção de hardwares e área de dados.
Diretamente da Finlândia, a empresária é formada em matemática e atuou em diversas frentes de negócios da GE até ser nomeada como CEO da GE Brasil. Atualmente a líder aposta no desenvolvimento de novas tecnologias e na ampliação dos esforços de inovação da empresa para liderar a transformação no mundo dos negócios.
Com mais de 20 anos de experiência internacional na indústria, Ana Paula foi vice-presidente de software para a IBM China e gerente geral da divisão de serviços de tecnologia da companhia para a América Latina.
Além disso, ela foi a primeira mulher na liderança do continente sulamericano pela IBM da região. Se quiser ver a pesquisa completa Women in Technology, acesse este site.